Escola acessível

Escola acessível: primeiro passo para um ensino inclusivo.

Ainda hoje, temos vários estabelecimentos que não são acessíveis. E, nas instituições de ensino, não poderia ser diferente. A escola acessível já deveria ser uma realidade. Afinal, investir em inclusão não é só um benefício para instituição, mas, principalmente, para os seres humanos que precisam de acessibilidade e inclusão. Além disso, também nos ajuda a aprender a lidar com pessoas no nosso dia a dia que possuem necessidades diferentes da nossa. É preciso normalizar essa realidade no nosso cotidiano. Pensando nisso, como podemos tornar tudo isso realidade?

Os desafios da acessibilidade.

Muito gente acha que acessibilidade é um assunto chato e que já deu o que tinha que dar. Entretanto, precisamos desmistificar isso. Pois, acessibilidade não é só sobre pessoas deficientes, mas também qualquer tipo de pessoas com alguma limitação física temporária, gestantes, idosos, mães com crianças de colo.

Existe uma legislação, a NBR 9050, que estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade, que abrange vários assuntos, desde ergonomia, acessos e escadas até transportes públicos. Além disso, existe o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que determina como elas devem ser tratadas pelo restante da sociedade, visando sua cidadania e inclusão social.

Inclusão na escola é sempre a melhor opção!

É necessário refletir sobre o assunto. Está subentendido na nossa cabeça que, a pessoa com deficiência, é só a que usa muleta ou cadeira de rodas. Mas na verdade, ela pode acometer qualquer tipo de pessoa. Acessibilidade não é só sobre pessoas deficientes, mas também qualquer tipo de cidadão com alguma limitação física temporária, gestantes, idosos, mães com crianças de colo, por exemplo. Imagina uma gestante que precisa utilizar um banheiro público, porém ele é minúsculo? Ou um estabelecimento onde o único acesso é uma escada grande, dificultando acesso para alguns idosos, deficientes e pessoas com limitações físicas. Os cenários são bastante diversos.

Quando voltamos para o nosso universo da Arquitetura Escolar, você, gestor, que vai receber na sua escola não só alunos – deficientes ou não -, mas mães gestantes, avós que muitas vezes levam os netos para a escola. Então, como que você vai receber essa população, como que eles irão vivenciar o espaço da sua escola, se ela não for acessível? É muito importante pensar sobre isso, e como arquitetas, precisamos pensar desde a calçada até o interior do prédio.

A questão é que acabamos, muitas vezes, esquecendo dessas pessoas nos nossos projetos e isso é muito sério. Como arquitetas e urbanistas, precisamos sempre apresentar soluções e opções para os clientes, até mesmo aqueles que acabaram não incluindo isso nas ideias iniciais. É nosso dever presar pela cidadania de todos e tomar posição a favor de mudanças que só tendem a ser positivas.

Acessibilidade é um reflexão diária.

Uma experiência interessante, é você se colocar no lugar dessas pessoas e caminhar por espaços do seu próprio dia a dia e pensar: uma pessoa com cadeira de rodas passaria aqui com facilidade? E um deficiente visual? Seria seguro para eles transitar por esses espaços? Diante disso, você começa a perceber que, até os pequenos obstáculos, podem ser montanhas para outras pessoas, pois a gente não tem a mínima noção de como é difícil circular pela cidade.

Esse post é para gerar reflexão, ao invés de dar uma receita de como deixar o seu espaço mais acessível. Principalmente para quem é arquiteto e urbanista ou gestor de uma escola. E, após essa leitura e voltando para a pergunta do título “por que construir uma escola mais acessível?”, acaba que ela se responde sozinha.

estudantes andando ao ar livre, natureza

Biofilia nas escolas, você sabe o que é isso?

De tempos em tempos palavras da moda surgem no universo da arquitetura e invadem as redes sociais: apartamento garden, varanda gourmet, conceito aberto, arquitetura sustentável… Muitas vezes nos deparamos com estes termos sendo usados somente como ferramenta de marketing e então eles perdem totalmente o sentido de existir e não tem qualquer cabimento. Ultimamente uma nova palavra tem aparecido e chamado atenção: a biofilia, mas você sabe o que é biofilia nas escolas?

Vamos começar do princípio. 

No último século a população mundial vem migrando do campo para as cidades. De acordo com dados da ONU, cerca de 55% da população mundial já vive em áreas urbanas, até 2050 este número deve atingir a marca de 70%. Com isso temos o afastamento do ser humano dos ambientes naturais e o aumento do chamado “transtorno de déficit de natureza”.

Aliado a isso, passamos mais de 90% da nossa vida em ambientes fechados. Este número é altíssimo e pensando nisso é fácil concluir que precisamos cuidar melhor dos ambientes que vivemos: nossa casa, nosso local de trabalho, nossos espaços de entretenimento e nossas escolas.

Este estilo de vida tem criado a “Indoor generation”. O termo tem sido utilizado por estudiosos para definir crianças e adolescentes que cada dia menos tem respirado o ar puro, visto a luz do sol e mantido contato com o verde. 

Temos então uma receita bomba: aumento da população urbana + alta permanência em ambientes fechados = ausência de contato com a natureza, e o que esta equação pode nos causar?

De acordo com o pesquisador Richard Louv, criador do termo transtorno de déficit de natureza e que tem investigado o assunto desde a década de 90, a nossa vida moderna tem produzido uma geração de jovens e crianças com problemas de obesidade, hipertensão, depressão, transtornos de atenção e até problemas cognitivos.

Esta introdução é importante para que possamos voltar, então, à biofilia.

Biofilia vem do grego e significa literalmente “amor pela vida”, este termo foi popularizado pelo biólogo Edward Wilson em seu livro “Biophilia” lançado na década de 80.

Fonte da imagem: Amazon

Para Wilson, o ser humano tem uma relação inata com a natureza e este amor pela natureza é transmitido de geração para geração. Ou seja, a biofilia é hereditária, ela está nos nossos genes, portanto, precisamos dela.

Baseados no conceito desenvolvido por Wilson e impulsionados pelas descobertas feitas por Louv, arquitetos tem buscado incorporar em seus projetos conceitos da biofilia. Isto se dá a fim de aproximar o ser humano aos elementos naturais.

E como isso se aplica no ambiente escolar? Como usar a biofilia nas escolas?

Trouxemos aqui algumas diretrizes que podem ajudar a sua escola a ter um ambiente mais humano, mais ligado à natureza e que, certamente trará muitos benefícios à sua comunidade.

1. Utilização de materiais naturais

Fonte da imagem: Archdaily – Escola Infantil Beelieve

Quando aplicamos materiais que remetem à natureza em ambientes fechados trazemos a sensação de acolhimento e de pertencimento ao espaço.

Geralmente a madeira é o primeiro material que nos vêm à cabeça. Isso porque sua aplicação é versátil (revestimentos de pisos, paredes, forros ou execução de móveis), além de ser um material comumente usado na construção civil e ao qual já estamos muito acostumados.

Entretanto, há outros materiais que podemos aplicar nas nossas escolas, como as pedras. Existem inúmeros tipos de rochas no mercado e elas podem ser utilizadas tanto em ambientes internos quanto em externos, em pisos ou revestimentos de muros e paredes.

O bambu é um outro exemplo de material que podemos incorporar nos projetos de escolas. Ainda pouco utilizado no Brasil, o bambu é muito comum em obras na Europa e na Ásia. Por ser um material de renovação rápida o bambu tem sido muito utilizado como alternativa à madeira, inclusive em estruturas de edifícios e é muito valorizado na biofilia.

2. Presença de água nos espaços

Esta nem sempre é uma solução de biofilia fácil de adotar, mas é possível pensar em algumas alternativas.

Um aquário pode ser uma saída para quem tem pouco espaço. Ele pode estar na área da recepção ou em algum espaço comum em que haja bastante circulação de pessoas.

Uma cortina de água também é uma ótima alternativa. Além de ocupar pouco espaço, a circulação de água cria sons que remetem ao relaxamento. 

Para quem tem mais espaço, espelhos d´água ou pequenos lagos se mostram muito eficientes, além de propiciar o equilíbrio da umidade do ar, há a oportunidade de criar um microclima com animais, como peixes e tartarugas, e promover a interação das crianças com estes.

3. Ventilação natural

A ventilação natural é uma das premissas da arquitetura bioclimática. Já falamos de sua importância nos artigos sobre a pandemia do corona vírus (você pode ler aqui) e ela retorna neste artigo sobre a biofilia.

Com o tempo fomos substituindo as aberturas para o exterior por sistemas de ventilação mecânica em quase todos os edifícios que frequentamos, nas escolas isso não é diferente.

Ambientes sem troca de ar com o exterior propiciam a contaminação do espaço por fungos e bactérias (veja este artigo que escrevemos sobre o uso do ar condicionado) e facilitam a proliferação de doenças. 

Além disso, as janelas são a passagem que nos conecta com a percepção da temperatura externa, a intensidade do vento, o ruído dos pássaros, ou seja, promove a integração do dentro com o fora e mostra a todos a presença de vida.

Fonte da imagem: Archdaily – Escola Infantil Beelieve

4. Iluminação natural

Também sempre reforçamos por aqui a importância da iluminação natural no ambiente escolar. 

Dentro do conceito de biofilia, a iluminação natural nos permite observar a passagem do tempo, a identificação da mudança de horário durante o dia e a percepção da transformação da intensidade da luz durante a passagem das horas.

Esta também é uma forma de se conectar à natureza de uma forma mais sutil, mas muito eficiente e que traz a compreensão inconsciente do ciclo do dia.

5. Integração com o verde

Talvez este seja o ponto mais óbvio e mais importante dentro da biofilia para as escolas: a incorporação de plantas ao desenho do espaço. Além de aumentar o verde na escola, estas ações atraem pequenos animais (pássaros, joaninhas, borboletas,etc) que pode gerar um pequeno e rico ecossistema.

Esta integração pode acontecer de diferentes formas:

Criação de jardins

Qualquer pequeno espaço do terreno pode ser transformado numa área verde, o importante é o aproveitamento máximo deste ambiente e a escolha de espécies que terão bom desenvolvimento naquela área.

Melhor aproveitamento dos pátios existentes

Se a sua escola já tem áreas abertas que tal crescer o seu potencial de ligação com a natureza? Além do aumento do número de plantas, certamente a diminuição e substituição de pisos impermeáveis também é uma ótima alternativa.

É possível trocar parte daquela grande camada de concreto por areia, pedra, terra, cascalho, grama ou forrações que façam com que seus alunos tenham percepções de diferentes texturas e um ambiente muito mais rico para ser explorado.

Nos parques infantis a utilização de brinquedos de madeira é bem-vinda. Um terreno com pequenos obstáculos como morrotes ou tocos de madeira podem propiciar uma vivência mais intensa do espaço.

Criação de uma horta ou de um pomar

criança plantando uma horta

O contato direto com a terra é definitivamente um grande diferencial que a sua escola pode oferecer. As crianças têm cada dia menos oportunidades de experimentar o cuidar, e ter uma horta pode propiciar isso. Sem falar que a horta serve como ambiente para aulas tanto de pequenos quanto dos maiores. Nela é possível ensinar a cultivar, ensinar alimentação saudável, ensinar biologia e até matemática. Portanto, é um espaço que, quando bem explorado, funciona como uma ótima sala de aula.

Implantação do verde dentro dos espaços

Esta é a decisão mais fácil de se tomar para implantar a biofilia na sua escola. Certamente em algum espaço da sua escola cabe uma parede verde, um canteiro, uma floreira, uma planta pendurada… Qualquer uma destas iniciativas já pode dar outra cara a um ambiente sisudo e sem graça. E o melhor, com um investimento relativamente baixo e rapidez de execução.

O impacto gerado pela biofilia nas escolas certamente será notado em seus alunos.  A aproximação com elementos naturais aumenta a concentração, promove a criatividade e ajuda no bem-estar de todos.

Acreditamos que a ligação das crianças com os ambientes externos é de extrema importância no seu desenvolvimento. Portanto, em nossos projetos valorizamos ao máximo as áreas externas e sempre indicamos que elas sejam utilizadas também como espaços de aprendizado.

Temos certeza que a biofilia é muito mais do que uma palavra da moda. Se você quer incorporá-la ao ambiente da sua escola, pode contar conosco.

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Pisos para escolas: como escolher o certo

Na hora de construir ou reformar uma escola é muito comum surgirem dúvidas sobre os melhores acabamentos de piso a serem aplicados. São tantas opções no mercado e tantas novidades que a decisão fica difícil e nem sempre é a mais acertada. Aprenda neste post como escolher os melhores tipos pisos para escolas.

Como qualquer outro ambiente comercial, as escolas precisam de pisos que sejam duráveis, tenham uma manutenção simples e que sejam esteticamente agradáveis. Entretanto, há um ponto a mais que não pode ser ignorado: a segurança, e se estamos falando de berçários e escolas de educação infantil a atenção a este ponto deve ser redobrada.

Diante de tantos detalhes e opções algumas dicas que facilitam a escolha de pisos para escolas:

1 – Analise a faixa etária das pessoas que utilizarão aquele espaço.

Pensar somente na estética pode ser um erro fatal na hora de escolher um piso. A idade dos alunos que frequentarão o espaço é um dos fatores que influenciam diretamente na hora da decisão de compra. Se estamos falando de bebês de até 3 anos os pisos que oferecem conforto ao engatinhar, rolar e iniciar os primeiros passos são os melhores. Quando falamos de crianças e adolescentes a resistência ao uso intenso e a facilidade de limpeza não podem ser esquecidas.

2 – Áreas externas precisam de pisos especiais.

No geral vemos mais dúvidas de gestores quando falamos de pisos para áreas externas. No mercado encontramos muitos pisos que se dizem antiderrapantes, mas que na verdade quando em contato com a água se tornam verdadeiras armadilhas.

Em playgrounds sempre indicamos os pisos de borracha (monolíticos ou em placa). Seu custo é um pouco mais elevado, mas tem grande durabilidade e segurança garantida.

Para áreas de circulação externa existem ótimas opções de porcelanatos e pisos cerâmicos de diversas cores e padrões. Para escolher um piso que realmente seja antiderrapante é importante ficar atento à classificação da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, que define onde cada revestimento pode ser utilizado de acordo com o seu desempenho.

Não acredite no que os vendedores te empurram e fuja dos pisos “antiderrapantes” que ficam nas pilhas de promoções em frente aos grandes Home Centers.

3 – Antes de comprar: orce e compare.

A compra por impulso pode ser o seu pior inimigo na hora da escolha do revestimento. Fazer um projeto antes garante que você tenha esgotado as possibilidades e facilita o seu processo de decisão.

Veja o produto. Ele realmente atende à todas as suas necessidades? Entenda como funciona a garantia e manutenção oferecidas pelo fabricante e pelo instalador.

Muitas vezes “excelentes oportunidades” podem camuflar pisos que não funcionam para o que você precisa. Muitos pisos que parecem bons e bonitos podem ter baixa qualidade.

4 – Cuidado com a instalação.

É comum fazer a escolha certa do piso e depois sofrer por conta de uma instalação malfeita.

O profissional que for executar o serviço precisa saber como trabalhar com o material. Além de alertar para problemas futuros que possam acontecer por conta de uma base mal executada, ou de uma instalação feita fora do tempo correto, por exemplo.

Pisos assentados com colas a base de água não podem ser colocados em contrapisos ainda molhados, com o tempo eles descolarão e todo o investimento será perdido. Pisos rígidos pedem contrapisos firmes que não se esfarelem com o passar do tempo e causem a quebra das peças. Pisos de grandes formatos devem ser colocados sobre bases bem niveladas.

Estes cuidados garantes a durabilidade e a beleza dos revestimentos, bem como a segurança dos alunos, pais e funcionários.

Como todo o processo de compra a escolha dos pisos exige planejamento. Mais tempo analisando as necessidades da escola e possibilidades que o mercado oferece, economiza dores de cabeça e frustações futuras.

O auxílio de bons profissionais em todo o processo é muito importante. Livra o gestor de grandes ciladas, além de pegadinhas da moda.

Esse artigo da nossa arquiteta Claudia Mota foi postado primeiro na Direcional Escolas.

Quer ajuda do Ateliê para escolher o melhor piso para sua escola? Entre em contato conosco.

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5 Atividades sensoriais para berçário que estimulam os bebês

Bebês estão sempre em fase de desenvolvimento, sempre estão aprendendo com tudo ao seu redor. Atividades sensoriais são feitas para que bebês aprendam a ser mais sensíveis em relação à absorção de conhecimento. Conheça 5 atividades sensoriais que podem ser praticadas em berçários para ajudar a desenvolver os bebês.

Pesquisas recentes sugerem que o ambiente é muito influenciador no desenvolvimento da personalidade humana. Isso aponta uma necessidade muito grande de estimular o bebê positivamente em diversos aspectos, principalmente nos aspectos sensoriais.

É na primeira infância (do nascimento até mais ou menos 5 anos) que a criança absorve absolutamente tudo à sua volta, e o cérebro começa a fazer a maior parte das sinapses. E essa ativação de neurônios acontece justamente através da exploração dos 5 sentidos. Por isso, é muito importante considerar a criação de uma sala de estímulos para bebês quando se trata da criação de um berçário. O ambiente deve ser acolhedor e ao mesmo tempo instrutivo, com atividades sensoriais, para que as crianças se desenvolvam com muito carinho e amor.

1. Garrafas sensoriais

Garrafas sensoriais são uma ótima ideia para quem pretende realizar atividades sensoriais! Isso porque muitas vezes elas podem estimular muito mais que um, dois ou três sentidos! Para fazê-la é necessário apenas uma garrafa PET comum e brinquedos/objetos que sejam coloridos, barulhentos ou até mesmo gostosos de se tocar.  A atividade começa quando colocamos esses objetos dentro da garrafa, e a partir dai a imaginação é a melhor aliada para divertir o bebê. A garrafa pode ser usada de chocalho; pode surpreender o bebê com o surgimento de diversos objetos estranhos e divertidos; pode servir como aliada para o desenvolvimento psicomotor, enfim: uma grande quantidade de atividades a partir de uma só!

(foto do site www.tempojunto.com)

2. Bolas de algodão e papel contact

Outra atividade sensorial muito legal para os bebês é o uso de papel contact para que as crianças brinquem com bolinhas de algodão coloridas (vendidas em farmácias).  Para fazer é só colar o papel contact com fita adesiva na parede, com a cola virada para fora. Elas podem colar as bolinhas ao longo do papel contact, desmontá-las, montá-las novamente. Assim o bebê estimula seu tato, e sua visão. Uma ideia pode ser colocar o papel contact em uma altura que estimule os bebês à ficarem em pé.

(foto do site www.tempojunto.com)

3. Tamborzinho com latinhas de metal

O sentido auditivo também deve ser estimulado! Para isso é necessário apenas uma latinha de metal, como por exemplo as de leite em pó, chocolate em pó etc. Você pode explorar uma quantidade de grãos ou bolinhas para colocar dentro da lata e produzir barulho. Para finalizar a latinha, recomenda-se o uso de um bexiga cortada, de forma à usar o plástico, preso com uma fita crepe, para tampar a lata e trazer mais curiosidade ao seu bebê.

(foto do site www.tempojunto.com)

4. Quadro sensorial

Uma atividade sensorial que estimula bastante o tato é o quadro sensorial, que é bem simples de se fazer.  É preciso apenas alguma superfície mais concreta, como por exemplo uma parede, um quadrado de madeira ou papelão. A intenção é colar uma série de panos, tecidos e objetos com texturas diferentes e curiosas. Isso irá aguçar a curiosidade do bebê, que entra em contato com o brinquedo pela não familiaridade com os diversos tipos de textura. Em um berçário, a sala de estímulação para bebês deve ser inteira sensorialmente estimulante e cheia de texturas: desde os pisos escolhidos, os brinquedos até as paredes. Confira aqui como montar uma sala de estímulos com todos esses elementos!

(Quadro sensorial feito por Ali Leonard)

5. Caixa de surpresas

Uma brincadeira bem tradicional, que entretém os bebês há décadas. A caixinha de surpresas é uma atividade que envolve uma caixa, podendo ela ser de madeira, papelão, ou qualquer outro material, com furos e encaixes em diversos tamanhos. A tarefa do bebê se resume à colocar na caixa objetos que se encaixam nos buracos feitos, aprendendo a a ter noção de tamanho, forma. Outro aprendizado construído a partir dessa brincadeira é o mesmo da garrafa sensorial, pois o bebê aprende que mesmo não sendo possível ver determinados objetos, pois estão dentro da caixa, eles ainda existem.

(foto do site www.mildicasdemae.com.br)

 

As atividades sensoriais são muito importantes para a construção do ambiente do berçário. É nele que as crianças passaram suas tardes disponíveis, sendo necessário que elas se divirtam e trabalhem em suas atividades cognitivas. Esse é o papel fundamental de toda criança!

Abraços e até o próximo post!

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Sala multimídia: tecnologia na sala de aula

A tecnologia é um aspecto muito importante a ser abordado pelas escolas. Investir em inovação, progresso e desenvolvimento elevam sua instituição a outro patamar, colocando em primeiro lugar a qualidade da educação de seus alunos.

Uma sala multimídia é uma sala em que alunos se reúnem para utilizar computadores, tablets e lousas eletrônicas para potencializar seu aprendizado. O estudo se torna uma atividade dinâmica e o aluno se torna protagonista de seu conhecimento, podendo pesquisar e acompanhar dados passados em aula em tempo real.

Ao criar uma sala multimídia é importante trazer ao seu projeto aspectos atuais e modernos, que combinam com toda essa tecnologia implementada.

Essa foi uma reforma realizada pelo Ateliê Urbano que transformou completamente uma antiga sala de informática. Criando um ambiente muito mais moderno e inspirado pela inovação. Confira aqui o projeto.

1. Organização

O armazenamento dos computadores na sala multimídia foi ponto-chave para que os equipamentos ficassem protegidos e tivessem um local adequado. Foram instalados armários para guardar todo o material utilizado em sala de aula: óculos 3D, tabelets e notebooks.

Além disso, foi especificado um móvel que possibilita recarregar os equipamentos simultaneamente. Que podem ser carregados durante o tempo que a sala não estiver sendo usada, durante a noite, por exemplo.

2. Mesas

O modelo das mesas utilizadas pelos alunos possibilita que o layout da sala seja sempre mutável e flexível. Seu formato triangular permite a elaboração de diferentes combinações para que a sala seja o mais versátil possível, assim os estudantes podem se agrupar de diferentes formas. 

 

3.Marcenaria sob medida.

Criar um mobiliário específico é o que torna o espaço único. Neste projeto não foi diferente.

A grande sensação desta sala são estes espaços de leitura em forma de letra onde as crianças podem sentar, brincar, ler, interagir e utilizar os tablets. Ao lado, estantes foram projetadas pra o armazenamento de livros, reforçando a parceria entre o mundo digital e o mundo real. 

4. Projetor interativo

Uma grande novidade da sala multimídia foi a implantação de um projetor interativo. Um projetor interativo reconhece o uso das mãos e canetas especiais para que se possa brincar e desenhar. 

Os professores conseguem ter um grande aliado com este tipo de equipamento. A aula fica bem dinâmica e os alunos também podem utilizar o equipamento de forma muito fácil.

5.  Pisos apropriados para crianças

Neste projeto utilizamos dois pisos diferentes.

Na área das mesas, onde haverá maior movimento, o piso Paviflex da linha Natural da Coleção Thru (para conhecer mais sobre este piso clique aqui) foi o escolhido. Três cores diferentes foram utilizadas no desenho do piso, deixando o ambiente mais dinâmico, salientando a flexibilidade.

Na área de leitura escolhemos um carpete. Permitindo que os alunos fiquem descalços e possam até sentar no chão. O carpete em placas de 50×50 cm da Beaulieu da linha Equinox foi o que utilizamos.

Os dois pisos são colados sobre o contrapiso e tem uma instalação bem rápida. Garantindo um prazo curto de obra e uma excelente relação custo-benefício.

Esses foram os aspectos essenciais para a reforma da sala multimídia! Ela ficou muito bonita, não é mesmo? E o melhor: os alunos adoraram o resultado. Para conferir o resultado final da sala e mais aspectos da tecnologia nas escolas e salas de aula, confira aqui.

Abraços!

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Feira Bett Educar

A Bett Educar é o maior evento de educação e tecnologia da América Latina. Nela, mais de 200 empresas nacionais e internacionais, mais de 30 startups do setor e cerca de 17.000 participantes da comunidade educacional de todos os estados brasileiros se encontram para discutir educação. Sua missão é reunir pessoas, práticas e tecnologias para maximizar o aprendizado dos alunos brasileiros.

É na Bett Educar que encontramos os maiores sistemas de ensino no Brasil, empresas de tecnologia com propostas inovadoras para o ensino e visitantes interessados em conhecer essas novidades, como o Ateliê Urbano.

Em 2017 também visitamos a Bett Educar e conferimos diversas novidades! Clique aqui  para conferir!

Confira a seguir as mais inovadoras propostas e temáticas que vimos na feira da Bett:

1.Espaço Makers

Uma das tendências que vem crescendo conforme os anos são os projetos de espaços em que os alunos possuem acesso a tecnologias avançadas, como o Fab Lab. Eles a utilizam de forma à aprimorar seu aprendizado. Na Bett, empresas que fazem orçamentos para realizar esses espaços estavam muito presentes. É muito interessante ver como atualmente as crianças são estimuladas em diferentes áreas de ensino.

2. Brincar de viver 

Outra proposta inovadora observada na feira Bett Educar foi a proposta de instalação de espaços que lembram a vida adulta, para que as crianças aprendam as tarefas realizadas no dia a dia e possam saber um pouco mais de cada profissão. Brinquedos e propostas como essa são, além de divertidas, estimulantes de diversas áreas de aprendizado.  Lembra muito o método de ensino Montessoriano, no sentido de que as crianças desenvolvem seu próprio conhecimento baseado em atividades cotidianas.

3. Pimpão

No estande da Pimpão, podemos ver diversas referências criativas! As camas para berçário, que são envoltas de um plástico projetado para que haja um bom encaixe entre as peças são uma ótima solução para quem deseja economizar espaço.

Também na Pimpão encontramos diversas referências de brinquedões que abusam da criatividade e das cores, proporcionando um ótimo aprendizado motor das crianças, além de serem muito bonitos. A Bett Educar é um ótimo lugar para saber os últimos lançamentos e tendências de brinquedões, que ultrapassam o senso comum. São diferentes e variam em forma e tamanho!

Esse outro brinquedão possui uma abordagem diferente, possuindo uma aparência mais rústica. Também é interessante pois estimula diferente habilidades motoras da criança, como por exemplo a escalada.

4. Cadeiras ONE

Essas referências de cadeiras também são uma ótima opção para quem não possui espaço e gostaria de alguma alternativa menos tradicional. Ao fazer o encaixe das cadeiras, elas criam um lindo padrão colorido.

5. Mesa interativa

Já essa mesa interativa, que permite o uso de canetas não permanentes para riscá-la é perfeita para as crianças! Assim possuímos um objeto com dupla utilidade: ao mesmo tempo que é mesa, é também uma lousa liberada para o uso criativo. Essa mesa também permite voltar à sua forma original sempre que quiserem apagar os rabiscos!

Essas foram as inovações criativas da área de ensino que vimos na Bett Educar esse ano! Gostamos muito e esperamos que vocês gostem também! Para acessar o site da Bett e conferir mais informações clique aqui. 

Até mais!

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Waldorf e Montessori: linhas pedagógicas de ensino inclusivo

ensino inclusivoO ensino inclusivo é uma ótima linha pedagógica para escolas que buscam a valorização do emocional, da imaginação e a criatividade.

Os métodos de ensino inclusivo Waldorf e Montessori são revolucionários e inovadores na forma de ensinar. São métodos desenvolvidos fora do modo tradicional de ensino, que valorizam muito mais a individualidade e a formação lúdica e criativa das crianças.

O que poucos sabem é que a metodologia Waldorf e a Montessoriana, apesar de se assemelharem por serem alternativas à educação tradicional, são bem diferentes conceitualmente.

Semelhanças

A grande semelhança que une esses métodos alternativos de ensino inclusivo é a ênfase em diversas inteligências do indivíduo. São elas a educação mental, moral, emocional, entre outras.

A educação tradicional, por outro lado, visa intensamente o desenvolvimento cognitivo e mental. Muitas vezes é excludente para crianças que não aprendem de uma forma simples e habitual.

Já os métodos de ensino Waldorf e Montessori respeitam a individualidade da criança, e ensinam de diversas maneiras, por meio da natureza, da música, da criatividade, entre outras formas. Ambas as linhas também são muito severas com o uso indevido da tecnologia, como celulares e televisões.

Ensino Inclusivo: Método Waldorf

A educação Waldorf foi iniciada em 1919 por Rudolf Steiner, um filósofo austríaco que desenvolveu a metodologia a pedido do dono da fabrica de cigarros Waldorf. Nesse sistema de ensino inclusivo, as crianças são estimuladas a realizar diversas atividades “faz de conta”, onde o professor auxilia a criança a trabalhar suas fantasias e sua criatividade. Não existe repetência e os alunos são agrupados para que recebam uma melhor atenção do tutor.

Durante os primeiros sete anos de vida, os alunos mexem com arte, música e dança, com enfoques especialmente sensoriais.  É uma fase mais lúdica, desenvolvendo o sistema psicomotor, e a alfabetização ainda não é iniciada.

Já na segunda fase, dos 7 aos 14 anos, começam os desenvolvimentos cognitivos aprendidos em escolas tradicionais, como ler e escrever. Também potencializam a imaginação a partir de atividades como escultura, jogos didáticos, música, natação, atletismo e etc. É uma fase que dá enfoque ao ensino emocional, buscando a maturidade das crianças. Um tutor sempre acompanha o crescimento dos alunos da instituição.

Na terceira fase, dos 14 aos 21 anos, a busca é o amadurecimento do pensamento crítico, autônomo. Buscam  a real e a verdade, usam máquinas para realizar artesanatos, costuras, teares, eletricidade, arte cinematográfica entre outras.

Ensino Inclusivo: Método Montessori

O método Montessoriano foi fundado por Maria Montessori, primeira médica mulher da Itália. Trouxe as tarefas diárias dos adultos como brincadeiras para as crianças, para que elas aprendessem a cuidar de si mesmas desde a pré-escola. É um ensino inclusivo focado nas preferências do aluno,  que escolha as tarefas que deve realizar.

Para o desenvolvimento da linguagem e da escrita, entre outras disciplinas do ensino tradicional, foram criados materiais sensoriais. As crianças são introduzidas as diferentes  variações do mundo, usando essas experiências para novas criações. O professor apresenta novos conceitos para pequenos grupos ou individualmente, e as crianças são estimuladas para ensinar umas às outras. As crianças aprendem desde cedo a fazer pesquisas e sempre ir além do que o demonstrado pelo professor.

No método Montessoriano, é muito indicado que as crianças aprendam do modo mais autônomo e individual possível. Deste modo são protagonistas de seu desenvolvimento. Apesar disso, ainda é dever dos pais e professores auxiliar essas atividades, tentando buscar adaptar a brincadeira à realidade.

Essas são as principais características de ensino inclusivo das linhas não tradicionais mais famosas e cultuadas da atualidade. É importante acompanhar diferentes metodologias pedagógicas para manter a sua escola sempre atualizada. Além de estar por dentro da educação inclusiva que prioriza a individualidade dos alunos. É valorizando a diferença que se valoriza a educação!

 

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Inclusão na escola: uma realidade

Atualmente a acessibilidade é uma questão fundamental e muito abordada quando falamos de inclusão na escola. Um aluno portador de necessidades especiais tem o direito de frequentar instituições de ensino que ofereçam instalações adaptadas onde poderá promover sua autonomia e desenvolvimento.

A escola é um ambiente acolhedor de ensino, e por tanto, deve ter responsabilidade com todos os alunos. A atenção deve ser ainda maior em relação aos alunos portadores de necessidades especiais. É importante considerar modificações nos espaços existentes ou um projeto adequado para novas áreas e ampliações. O que é simples e fácil para a maioria das pessoas se torna uma luta terrível para pessoas com algum tipo de limitação e que frequentam espaços não acessíveis, por isso a inclusão na escola é algo tão imprescindível.

  1. Pisos inclinados ou em espaços com escadas.

Quando se possui mobilidade reduzida nas pernas, é quase impossível subir e descer escadas para acessar aos outros andares. Portanto, a primeira modificação é providenciar a criação de rampas ou a instalação de elevadores, além do nivelamento de pisos.

Os pisos devem ser antiderrapantes para evitar acidentes. As rampas e escadas devem ser acompanhadas de corrimãos ou barras de apoio que sigam o desenho estabelecido por norma.

  1. Portas e corredores largos para a passagem de cadeiras de rodas

Para que haja inclusão na escola, é necessário ampliar as medidas dos corredores e portas, pois, muitas vezes, eles impossibilitam o acesso de cadeirantes.

As portas de vem ter pelo menos 80 cm de vão livre para a passagem da cadeira.

  1. Maçanetas do tipo alavanca, para facilitar o acesso de pessoas que possuem mobilidade reduzida na região dos braços

Para pessoas que possuem mobilidade reduzida nas mãos é importantíssima a troca das maçanetas. As barras do tipo alavanca são ideais, pois seu uso depende apenas da força aplicada, e não de movimentos mais complexos, como o segurar e o girar.

 

  1. Tomadas e interruptores de luz na altura adequada

Tomadas e interruptores de luz na maioria das vezes não estão na altura ideal para portadores de necessidades especiais. O interruptor deve estar entre 0,60 m e 1,0 m de altura e a tomada entre 0,40 m e 1,0 m de altura.

  1. Sanitários

No banheiro a adaptação das instalações exige um trabalho cuidadoso e que contemple todos os detalhes. Para isso temos:

  • Torneiras deverão ser de pressão, de forma que seja mais fácil acionar seu uso;
  • Altura da bacia sanitária – esta deverá ser de até 46 cm. Isso facilita a transferência do cadeirante da cadeira para o vaso e vice-versa e evita quedas e acidentes mais graves.
  • Instalação correta de barras de apoio – devem atender às normas da ABNT, tanto quanto às suas dimensões e alturas variando conforme suas funções, como também devem ter como matéria-prima o aço inox ou o alumínio, de modo que não haja a corrosão das peças e possíveis acidentes.

Para haver inclusão na escola, também é importante ressaltar que deve existir um sanitário acessível em todos os andares dos prédios.

Se você quiser sabe um pouco mais sobre sanitários acessíveis veja nosso vídeo sobre este assunto no Youtube clicando aqui.

  1. Rebaixamento de calçadas

Realizar o rebaixamento da calçada para melhor acesso do cadeirante, que não tem acesso (ou esse se torna difícil) quando a calçada e a rua são desniveladas.

  1. Disposição de mobiliários correta para a circulação plena de cadeirantes

Para uma livre circulação da cadeira de rodas é essencial que a disposição dos móveis crie um espaço amplo e aberto. Nenhum obstáculo deve impedir a passagem.

  1. Reserva de vagas no estacionamento para pessoas portadoras de deficiência e a sinalização com placas para identificá-las

Para acessibilidade de deficientes físicos importante que os estacionamentos possuam vagas próximas à escola, reservadas para deficientes. Essas vagas devem ser sinalizadas de modo possam ser reconhecidas. O trajeto entre o estacionamento e a escola também deve ser acessível. Deve possuir rampas, sem desníveis e com pisos táteis de sinalização.

Estes são alguns dos pontos que podem te auxiliar na adaptação da sua escola em um espaço acessível e inclusivo. A acessibilidade é um movimento sem volta. Não é uma moda passageira, e sim um direito assegurado por lei e que precisa ser cumprido por todos.

Ter uma escola que atenda a qualquer pessoa sem distinção é um ponto positivo para a sua instituição. Compreender a limitação do outro é oferecer uma estrutura que promova igualdade e a segurança.

Se você acha que a sua escola também merece participar deste movimento de respeito ao próximo, entre em contato com a nossa equipe! Será um prazer fazer parte desta transformação.

 

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9 fatos que provam que reformar sua fachada pode valorizar sua instituição de ensino

A fachada de escola pode influenciar diretamente na quantidade de alunos, pois passa para o público os ideais e valores da sua escola.

A fachada é um item muito importante quando se trata da identidade da escola. Manter uma fachada de escola desatualizada e suja pode ser muito mais prejudicial à instituição do que se pensa. Ao se fazer uma reforma na fachada, é recomendável que se pense em alguns aspectos que, além de valorizar a sua instituição de ensino, irão transformar a forma como ela é vista.

Este assunto é tão importante que já fizemos um outro post que você pode conferir clicando aqui.

Separamos aqui os 10 fatos que provam que renovar e reformar a sua fachada pode colocar a sua escola num novo patamar:

1. Identidade da instituição e da marca;

Como dissemos anteriormente, a fachada é a identidade da sua escola que você passa para os atuais e futuros clientes. É a primeira e a ultima coisa que irão ver quando forem visitá-la, então é muito decisiva nas opiniões que as pessoas terão sobre a sua instituição de ensino. Pode ser o item que fará com que o aluno ou seus pais decidam ou não em qual escola investir.

 

2. Reflete valores;

A fachada deve refletir seus ideais, valores e a forma como a escola ensina. Se você possui um berçário que tem como valor a segurança e o cuidado, uma escola infantil divertida e lúdica ou até mesmo uma escola de ensino médio jovem e descontraída, todos estes conceitos devem ser passados na sua fachada.

Isso é fator importante na decisão dos pais e influencia diretamente na escolha do local onde seus filhos estarão todos os dias.

3. Segurança;

A fachada é o último limite entre a escola e a rua, é o divisor entre o espaço de acolhimento da instituição e o ambiente externo (que muitas vezes aparece como sendo muito hostil aos pais). Portanto é extremamente importante considerar o aspecto protetor que a fachada deve oferecer contribuindo para a sensação de segurança que a escola deve oferecer.

Hoje em dia as câmeras e muros são muito utilizadas como ferramenta que auxilia na composição deste cenário. Entretanto é importante que sua escola não seja um “bunker”, um lugar inóspito que afaste as pessoas.

Para isso é importante equilibrar as soluções que promovem a segurança com outras que mostrem o acolhimento.

4. Calçada;

A calçada é parte importante da fachada da escola. Sua função é para a passagem do público durante o dia e a noite, ultrapassa os limites particulares da instituição. O passeio público merece cuidados especiais: o piso deve ser antiderrapante, a vegetação utilizada precisa ser adequada e obstáculos devem ser evitados.

5. Iluminação;

Uma fachada de escola deve  ser bem iluminada destacando seus pontos positivos: a identidade e o logo da escola, facilita a circulação das pessoas e torna o ambiente mais seguro.

É importante lembrar que a noite é o horário em que a sua fachada pode se destacar a chamar a atenção de possíveis clientes que estejam circulando pela região e que nunca tenham se dado conta da presença da escola naquele local.

6. Limpeza e manutenção;

Uma fachada deve ser limpa, livre de sujeiras, manchas ou qualquer tipo de poluição visual.

Além da reforma de sua fachada, é ideal que haja uma manutenção constante com limpeza e cuidados frequentes.

Ressaltamos sempre que a fachada é o cartão de visitas da sua instituição e se ela estiver suja e sem cuidados certamente a imagem que você irá passar é a de uma escola que não se preocupa com seus alunos, com funcionários preguiçosos, direção sem atenção e marcada pelo desleixo.

7. Concorrência;

Uma boa fachada faz com que a escola se diferencie da concorrência. Portanto se você tem uma fachada inovadora, que possui algum diferencial e que chama a atenção (para o bem), certamente atrairá muito mais olhares e novos cliente, é claro!

8 . Cuidado e respeito;

Uma fachada bem cuidada transmite a imagem de um cuidado especial com os alunos e funcionários que frequentam a instituição. Demonstra respeito com seus usuário e com a cidade.

9. Estimula maiores cuidados futuros;

Uma fachada bonita e sempre em ordem estimula maiores cuidados. Sua manutenção será mais prezada pelos que frequentam a instituição e pelos pedestres.

Portanto, invista na fachada da sua escola! Ela é, literalmente, a porta de entrada para novos alunos, transmite os valores da sua instituição e pode funcionar como uma excelente ferramenta de marketing.

Deseja reformar a sua fachada? Fale conosco! Será um prazer fazer um projeto que ajude a sua escola a se destacar ainda mais no mercado.
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Pátio Escolar: soluções e dicas

O pátio escolar sempre nos remete ás melhores recordações da escola, não é mesmo?

Por isso, neste post falaremos sobre alguns itens de um pátio escolar. Sem deixar de lado a segurança necessária para que não haja acidentes, é claro!

Algumas escolas não dispõem de um grande espaço. Por isso é preciso procurar soluções práticas e proveitosas para se fazer um pátio escolar. Em um dos nossos projetos, uma das ideias que tivemos foi o brinquedão. O brinquedão é uma ótima escolha já que desenvolve diversas atividades, como escorregar, escalar, subir.

Brinquedão

Hoje em dia os fabricantes fazem os brinquedos com vários formatos, então você pode montá-lo do modo que preferir (com escorregador menor ou maior, escalada, balanço e tantas outras opções). O importante é que a empresa esteja habilitada pela ABNT e siga as regras do inmetro.

Detalhes e altura

Um detalhe importante são os parafusos do brinquedo. Eles não podem estar aparentes: é necessário que eles sejam camuflados para evitar que as crianças não se machuquem, não se cortem e/ou não se arranhem.

Atente-se também a altura do brinquedo para a faixa etária correta. Se você, por exemplo, tem um berçário, não é recomendado um brinquedo com essa estrutura. As crianças além de não conseguirem usar  e brincar, correm um grande risco de caírem.

Brinquedão de madeira

Uma outra possibilidade de brinquedo para o pátio externo são os feitos de madeira (madeira de eucalipto ou de pinos, por exemplo). A recomendação é a mesma, é importante que a empresa que for fabrica-lá seja certificada e que faça de acordo com as normas. Isso é uma garantia para que não haja acidentes com farpas, por exemplo.

Piso

Quando se faz um projeto que usa um brinquedo desse porte, é importante pensar no tipo de piso que será utilizado. As crianças podem ter quedas que ultrapassam um metro de altura e caso isso aconteça, é importante que o piso amorteça.

Uma dica de piso que damos, é o piso ossinho. O piso ossinho tem basicamente dois tipos: um que pode ser colado no contra piso e outro que faz um assentamento no que chamamos de cama de areia.

Como aplicar?

Quando a escolha é colar o piso, é necessário alguns cuidados. O piso ossinho normalmente é colado com uma cola de contato. Se a base estiver úmida na hora da colocação, ele vai descolar com o tempo. É preciso que a empresa que vá fazer essa colocação traga um aparelho para medir a umidade, já que a olho nu ás vezes não conseguimos enxergar.

O outro tipo, assentado na cama de areia pode ser colocado em um lugar que não tenha contra piso ou laje, como por exemplo em em uma área que tem terra ou que seja jardinada.

É bom relembrar que esse tipo de piso apenas impede que a criança se machuque gravemente.

Quer saber mais sobre o projeto que fizemos de um pátio externo? Acesse nosso canal. Lá você encontrará mais vídeos sobre esse e outros projetos!