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Um projeto de arquitetura escolar só termina com a obra concluída

O Ateliê Urbano não nasceu como um escritório que faz projetos de arquitetura escolar, isso foi acontecendo com o passar do tempo.

Hoje temos certeza de que as escolhas que nos trouxeram até aqui foram mais do que acertadas e sabemos também que unir arquitetura e educação em projetos de arquitetura escolar é a nossa missão. Muitos dos projetos para escolas que já executamos estão no nosso site, mas lá não colocamos a história detalhada de cada projeto já que optamos por ter um canal de divulgação mais leve e fácil de navegar.

Ficamos pensando que seria bacana pegar um desses projetos e mostrar como foi todo o processo, desde a criação até a implantação final.

Quem nunca contratou um arquiteto pode ficar um pouco perdido e não entender como é o caminho que começa no primeiro croqui e só acaba na entrega da obra. Que tal saber como tudo isso acontece?

Leia este post até o fim e veja como é este processo de transformação, mesmo com todos os seus perrengues!

O projeto de arquitetura escolar que escolhemos foi o projeto de um berçário que fizemos aqui em São Paulo e que nos deixou muito felizes com o resultado final.

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Como tudo começou?

As gestoras nos encontraram pela internet, entraram em contato e então marcamos a primeira reunião.

Neste primeiro encontro elas nos contaram a história da escola, disseram onde seria o novo berçário e porque queriam abri-lo. Entendemos qual era ideia e como o Ateliê poderia ajudar, além das necessidades que precisavam ser supridas com esse projeto.

Muitas vezes nesta primeira conversa algumas ideias já aparecem e anotamos tudo que vai sendo falado.

Elaboração da proposta comercial

Com todos os dados em mãos elaboramos 3 documentos.

O primeiro deles é o briefing do projeto, ou seja, um documento em que colocamos todas as informações coletadas em reunião, as nossas impressões, o conceito que será a dotado no projeto e o que será entregue.

O segundo documento é a proposta para o projeto do berçário. Nela descrevemos quais serão as etapas do projeto, o prazo e o valor para a elaboração de cada uma delas e o que as gestoras receberiam em cada uma destas fases.

Finalmente temos a proposta de acompanhamento de obra, onde explicamos como funciona o trabalho de gerenciamento de obras feito pela nossa equipe e o valor para isso.

Todos estes documentos servem para que o cliente entenda o que ele está comprando, detalhamos ao máximo o que entregaremos e assim todo o processo de contratação é muito transparente.

Apresentação da proposta comercial

Numa segunda reunião nós apresentamos às gestoras a nossa proposta de valor e fechamos o contrato.

Foi muito bom saber que o que propusemos estava totalmente de acordo com o que elas precisavam, mas isso só aconteceu porque OUVIMOS o que elas tinham a nos dizer e soubemos realizar o que estava sendo requisitado.

E assim começamos a parte mais empolgante: o projeto de arquitetura escolar.

Primeiros passos do projeto do berçário

O grande desafio do projeto foi transformar o prédio desativado de uma antiga fábrica de bolsas em um berçário.

Começamos fazendo o levantamento físico e fotográfico do local. Mesmo quando nos são fornecidas plantas do imóvel, nós executamos a medição de todo o prédio. Assim garantimos que todos o projeto será feito com medidas reais! Isso é fundamental.

Em cima das informações que coletamos no local começamos a elaboração do que chamamos de ANTEPROJETO.

Esta é a fase do projeto de arquitetura escolar que consideramos a mais importante, é nela que surge a “alma” do projeto. Neste momento definimos o conceito do projeto de arquitetura escolar, as cores, os móveis, a fachada.

Apresentamos às gestoras as possibilidades de layout e as imagens de como a escola ficaria após as obras. Depois decidimos juntas as alterações e, após a revisão final, o berçário já tinha a sua cara.

Quanto vai custar a obra?

Com o ANTEPROJETO em mãos fizemos um pré-orçamento de obra: uma estimativa de qual seria o valor de investimento a ser feitor na reforma.

De posse deste valor decidimos alterar alguns acabamentos para que o projeto se adequasse ao investimento disponível. Tudo decidido, passamos ao projeto executivo e detalhamento do projeto do berçário.

Projeto executivo e detalhamento

Esta é a fase em que desenvolvemos os desenhos que vão para a obra. Neles indicamos todos os acabamentos que decidimos em conjunto com as gestoras: pisos, luminárias, louças e metais para os sanitários, móveis, etc.

Estes desenhos garantem que a obra aconteça com o mínimo de problemas e dúvidas, agiliza a construção e gera economia de tempo e dinheiro.

Por se tratar de um edifício antigo foi necessário contratar um engenheiro especializado e que fez os projetos de hidráulica e elétrica, inclusive uma nova entrada de energia.

Nesta etapa também fizemos o que chamamos de “compatibilização de projetos”. Isso significa que pegamos o projeto feito pelo engenheiro e colocamos no nosso projeto de arquitetura escolar. Somente depois de que tudo é conferido que todo o pacote é liberado para a execução.

Escolha da equipe de obra

O primeiro passo foi fazer o orçamento da obra. Foram chamadas três equipes que fizeram a visita ao local, receberam todo o pacote de projetos e entregaram suas propostas de execução de obra.

Nós acompanhamos estas equipes nas visitas, tiramos todas as dúvidas e recebemos os orçamentos. Depois conferimos tudo e depois fizemos uma reunião com as gestoras para apresentar cada uma das propostas.

A decisão final foi das diretoras. Elas analisaram a empresa que oferecia o melhor pacote e decidiram qual equipe faria o trabalho.

Começando a transformação

E então passamos para a hora mais esperada: o início do quebra-quebra.

O nosso papel durante a obra foi de fazer o gerenciamento. O que isso significa?

Nós fomos responsáveis por fiscalizar a execução dos trabalhos; fazer o orçamento de materiais; organizar a entrega e a troca dos mesmos, caso necessário; visitar fornecedores com as gestoras e cuidar de toda a parte burocrática da obra (cronograma de obra, planilha de pagamentos, comparativos de fornecedores, etc).

Fazer uma obra é sempre um grande aprendizado e uma grande satisfação. É acompanhar a transformação do espaço e administrar uma série de sentimentos que vão surgindo durante o processo: empolgação, frustração, insegurança, raiva…rs.

É uma montanha russa que adoramos.

E sempre dá tudo certo?

Neste projeto de arquitetura escolar tivemos gestoras que ajudaram muito. Tanto no processo de criação, quanto na execução do projeto. Participaram, mostraram o que gostavam e o que não gostavam, foram muito claras quando o assunto era o valor disponível para o investimento.

O que sempre acontece numa reforma são algumas surpresas que precisamos contornar.

Um belo dia chegamos à obra e descobrimos que havia um tanque de água subterrâneo exatamente no local em que plantaríamos uma árvore no pátio. Na verdade o tanque ocupava praticamente todo o pátio. Tivemos que fazer um canteiro mais alto para plantar a árvore.

Descobrimos também que o telhado tinha problemas e foi necessária a troca de todas as telhas. Esse foi um gasto extra que não estava previsto, mas que foi negociado com o proprietário do imóvel.

Um dos fornecedores atrasou muito a entrega de algumas peças e isso quase acabou com o nosso prazo de entrega. Decidimos então inverter a ordem de alguns serviços para que a obra estivesse pronta na data estipulada.

Imprevistos aconteceram, mas o importante foi a presença da nossa equipe na obra para a resolução rápida dos problemas que foram surgindo. Como disse no começo deste post, a transparência é um valor do qual não abrimos mão. Tudo o que acontece durante uma obra deve ser mostrado ao cliente. O nosso compromisso é com ele e por isso levamos tão a sério o envolvimento dele em todas as fases.

Encerramento do projeto de arquitetura escolar

Depois de 4 meses de muito trabalho, o berçário estava concluído. Foi lindo ver mais uma obra terminada! Um espaço que atendeu totalmente às expectativas e que deixou nossas clientes muito felizes.

Hoje o berçário está funcionando e é um sucesso na região! Virou uma referência no bairro e está em franco crescimento. Temos muito a agradecer à estas queridas gestoras que confiaram o seu negócio ao Ateliê e acreditaram que poderíamos fazer um trabalho especial. Projeto de arquitetura escolar é a nossa principal motivação! Se você também quiser conhecer o nosso processo de trabalho, vamos conversar?

Mande um email para o atelieurbano@ ! Ou entre em contato por telefone no 1138723701

Nos conte a sua história! Será um prazer ajudar no seu negócio.

Até a próxima!

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Escolas pelo mundo que unem arquitetura e projeto pedagógico

Já dissemos algumas vezes por aqui que o projeto de arquitetura pode se um grande aliado das escolas. E essa nossa crença vem de exemplos que encontramos pelo mundo afora e que nos servem de inspiração.

Vemos que, quando o projeto da escola conversa totalmente com a filosofia da instituição, os alunos têm um desempenho muito melhor e o processo de aprendizado é mais saudável.

Procurar experiências que deram certo e entender como estes exemplos podem funcionar nos nossos projetos de arquitetura escolar é uma constante aqui no Ateliê.

Escolhemos alguns projetos de arquitetura escolar fora do Brasil para mostrar neste post. São projetos que tem como base a proposta pedagógica da escola e se utilizam deste para encontrar soluções criativas.

Vamos começar a nossa viagem?

Montessori Kinderhaus

Nossa primeira parada é na Alemanha, lá encontramos o Montessori Kinderhaus. Localizada na cidade de Aufkirchen, este jardim da infância tem toda a sua concepção baseada na arquitetura sustentável e seguindo os conceitos do sistema de Ensino Montessoriano.

As salas de aula possuem móveis de desenho enxuto, especialmente concebidos para este prédio. A madeira é um material muito presente e todos os acabamentos são muito simples, de fácil manutenção e que permitem a exploração por parte das crianças.

As cores neutras dominam os espaços, e encontramos pontos de cores mais fortes que se tornam destaques dentro dos ambientes.

As áreas externas deste projeto de arquitetura escolar também têm um desenho todo especial. A forma como o edifício foi pensado permite que a cobertura verde seja utilizada como área de lazer, e qual criança não gosta de subir num telhado?

A exploração e a utilização de todo o ambiente, tão presente na filosofia montessoriana é estimulada pelo projeto de arquitetura desta escola. Os espaços amplos que oferecem pontos de interesse e podem se transformar em áreas de brincadeiras e aprendizado.

E como não querer ter seus alunos num espaço com este?

Escola Trem Amarelo

E agora temos uma escala na Índia, afinal o roteiro da nossa viagem foge do convencional.

Muitas vezes achamos que somente países desenvolvidos e escolas que tem muito dinheiro para investir é que conseguem ter edifícios escolares especiais. Selecionamos este projeto porque ele nos prova justamente o contrário.

Baseado na filosofia Waldorf, esta escola tem as brincadeiras como uma forma importante de aprendizado. Por estar numa cidade muito quente os arquitetos criaram dentro do edifício espaços amplos onde podem ser feitos jogos em grupo e onde as crianças fiquem mais confortáveis.

A iluminação e a ventilação natural com aberturas em todos os ambientes promovem o bem estar necessário sem a utilização de equipamentos de ar condicionado e diminuindo o uso de luz elétrica.

Os materiais de construção utilizados nesta escola são muito simples e muito comuns aqui no Brasil também: paredes de tijolos aparentes, piso em cimento queimado colorido portas em madeira e janelas em ferro pintado.

O grande trunfo do projeto de arquitetura desta escola é utilizar todos estes elementos que conhecemos tão bem a favor do aluno e em parceria com a proposta pedagógica.

As salas de aula são muito generosas, os espaços de exposição dos trabalhos dos alunos se espalham por vários ambientes, um teatro ao ar livre incentiva a criação de peças e pequenos espetáculos…tudo simples e tudo lindo.

Istituzione Nidi e Scuole dell’Infanzia Comune di Reggio Emilia

Quando falamos de Reggio Emilia fica difícil sair da Itália.  E é em Reggio Emilia que encontramos esta escola linda desenhada pelo escritório ZPZ Partners.

Pelas fotos já dá para perceber o quanto o projeto de arquitetura desta escola foi pensado com todo o cuidado.

Seguindo a filosofia criada por Loris Malaguzzi, todos os espaços desta escola são amplos, com farta iluminação natural e espaços que proporcionam a execução de atividades em grupo.

Não existe o conceito de salas de aulas com lugares individuais e demarcados, todos circulam por ambientes sem fronteiras claras e o estar com o outro é mais uma forma de adquirir aprendizado e conhecimento.

Os ambientes têm paredes em cores neutras e piso em madeira. As cores mais fortes aparecem nos mobiliários e nos trabalhos das crianças que sempre se encontram expostos pelos espaços.

Os móveis também não seguem um padrão rígido. Existem diferentes tipos de cadeiras e o desenho das mesas também varia, mesmo estando tudo num mesmo ambiente.

Andar por esta escola é se surpreender com detalhes que farão toda a diferença no dia-a-dia das crianças que a frequentam, não há monotonia e a rotina é sempre uma grande brincadeira.

Se você se inspirou dando esta volta ao mundo entre em contato conosco! Queremos que a sua escola também se torne referência e seja tão bonita e interessante como as que você viu por aqui.

Mande um email para o atelieurbano@ e vamos criar juntos o projeto que você sempre quis.

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10 fatores para levar em consideração antes de abrir uma escola

Quem nunca tomou uma atitude motivado pela paixão?

Nesta jornada do Ateliê conhecemos várias pessoas que abriram a sua escola motivada pelo amor à pedagogia e às crianças.

Algumas destas escolas, que nasceram a partir de um grande sonho, se transformaram num grande sucesso, mas outras se perderam pelo caminho.

E o que fez com que isso acontecesse? A capacidade de gerir um negócio. Mesmo motivados pela paixão não podemos esquecer que um empreendedor precisa sempre ter o olhar voltado para o futuro e, como todos sabemos, muitas vezes a nossa paixão é cega!

Um estudo do SEBRAE realizado no ano de 2014 revelou que cerca de 21% das escolas abertas tiveram as suas portas fechadas em menos de 2 anos.

Se você quer abrir uma escola, e não quer fazer parte desta estatística, nós separamos este post com 10 fatos que você não pode ignorar antes de abrir a sua escola.

Estas dicas são fruto do nosso convívio diário com gestores, visitas a escolas de todos os portes e a nossa própria experiência como empreendedoras. Vamos começar?

  1. Qual o tamanho que a sua escola terá?

O tamanho de uma escola é proporcional aos custos para mantê-la.

Já vimos situações em que o crescimento da escola não foi planejado e o passo acabou sendo “maior do que as pernas”. Isto também pode acontecer no caso da abertura de uma escola nova.

É essencial entender quantos alunos você pretende atender, para que a partir disso você possa dimensionar todo o resto: tamanho da estrutura física, número de funcionários necessários, investimento inicial com a montagem da instituição (móveis, computadores, equipamentos, brinquedos, etc).

Sem este número o seu projeto de novo negócio já começa sem um norte.

  1. Qual o perfil do público que irá atender

Este ponto é FUNDAMENTAL. A escolha do seu público alvo irá ajudar você na definição de outras coisas importantíssimas.

Você precisa saber exatamente quem será o seu cliente. No caso das escolas é preciso pensar em dois clientes: o aluno e os pais. O que utilizará os serviços da escola e o que contratará os serviços da escola.

Isto é o que chamamos de definição do avatar do seu cliente. Este é um exercício importante, que todo empreendedor deve fazer, e para te ajudar selecionamos algumas perguntas que podem te guiar nesta tarefa:

  • Qual é o sexo do avatar?
  • Onde ele mora?
  • Qual a sua idade?
  • Onde ele trabalha?
  • Qual a sua renda média?
  • O que ele vai buscar na sua escola?
  • Qual a maior preocupação do seu avatar?
  • Como a sua escola irá solucionar o problema do seu avatar?

Respondendo à estas perguntas você conseguirá traçar um perfil do seu cliente e, melhor, conseguirá definir o conceito da sua escola, o valor da sua mensalidade, o horário de funcionamento, os serviços que irá oferecer, etc.

  1. Qual a localização da sua escola?

Sabendo qual será o seu cliente você já terá na mente quais são os bairros em que a sua escola deverá estar.

Você conseguirá definir se o prédio deverá estar numa área bem servida de transporte público ou se o mais importante é que haja um bom acesso de veículos particulares.

Vai entender também se é importante estar próximo a uma região em que há mais empresas ou se o miolo de um bairro é mais interessante.

Tudo isso de acordo com o perfil dos alunos que você irá atender.

  1. Escolha o imóvel ideal

Depois de definida a região em que a escola deverá estar, é hora de escolher o imóvel ideal para implantar o seu novo negócio.

Este imóvel deverá ter uma dimensão que abrigue os alunos, a equipe e todos os equipamentos necessários ao bom funcionamento da escola.

Além disso, é necessário verificar a condição geral do edifício. Analise a situação das instalações hidráulicas, elétricas, da cobertura e veja se serão necessárias muitas obras para que a sua escola possa funcionar.

Finalmente é importante averiguar se o prédio está com toda a documentação em ordem, de forma que não seja necessário se preocupar com legalizações que venham a atrasar ou até impossibilitar a abertura da sua escola.

Um arquiteto pode ajudar muito nesta tarefa da escolha do novo imóvel, um olhar treinado pode evitar surpresas desagradáveis e estimar com maior precisão o investimento que será necessário para a estrutura física da escola.

  1. Conheça os seus concorrentes

É muito importante fazer uma pesquisa de mercado e entender como atuam os seus concorrentes:

  • Quais são os diferenciais que os seus concorrentes apresentam?
  • Como é a estrutura física deles?
  • Quais os valores médios das mensalidades e serviços prestados pelas escolas da região?

Baseado nesta pesquisa você poderá formatar o seu produto e pensar na divulgação

  1. Organize toda a parte burocrática

Antes de abrir a sua escola você já tem que ter fechada toda a parte burocrática necessária para seu funcionamento. Selecionamos aqui alguns documentos essenciais para que sua escola funcione bem:

  • Contrato de prestação de serviço que deverá ser firmado com os contratantes.
  • Contrato de trabalho de cada um dos colaboradores – professores, assistentes, seguranças, faxineiros, cozinheiros, etc.
  • Manual de conduta dos alunos – este documento mostra quais são as regras de funcionamento da escola.
  • Ficha médica dos alunos
  • Ficha pessoal dos alunos
  • Modelos de recibo

Neste momento a ajuda de um advogado é primordial. Um profissional especializado faz toda a diferença neste momento e garante segurança e qualidade na criação de todos estes documentos

  1. Selecione uma equipe campeã.

Quem tem um negócio sabe o valor de uma boa equipe.

Colaboradores bem treinados e que entendam o quanto aquela empresa é importante para eles também são uma parte importante no sucesso de qualquer negócio.

Fazer a seleção correta dos colaboradores já é meio caminho andado para que a sua escola funcione bem, mesmo quando você não está presente. Nem sempre isto é simples e errar é muito comum.

Caso você não tenha experiência, uma empresa de recrutamento e seleção pode auxiliá-lo nesta jornada.

  1. Qual será a sua estratégia de divulgação?

Você tem a escola mais bonita, que oferece o melhor atendimento, com a melhor equipe, preços competitivos e uma proposta pedagógica incrível.

Entretanto nada disso faz sentido se você não tiver alunos.

Chegamos então na estratégia de divulgação, as pessoas precisam saber que a sua escola existe!

Contratar uma equipe para fazer a sua comunicação visual e toda a sua estratégia de marketing é o melhor dos mundos. Entretanto sabemos que nem sempre isso é possível.

O mínimo que você precisa ter é um site bem feito, otimizado para as buscas no Google e que apareça nas primeiras páginas de busca.

  1. Organize seu fluxo de caixa

O investimento para a abertura de um negócio é grande e deve ser muito bem planejado.

Mas além deste valor, é importante que você tenha uma reserva para o funcionamento da escola enquanto o número de alunos ainda não cobrir o pagamento das despesas.

Isto é o que chamamos de fluxo de caixa, ou seja, é um valor que deverá ser guardado e que cobrirá os custos de operação durante pelo menos 6 meses.

Este planejamento é de extrema importância e não pode, de forma alguma, ser negligenciado.

  1. Estude, sempre

Antes, durante e depois da sua escola estar funcionando é muito importante se manter atualizado e mergulhar de cabeça no mundo do empreendedorismo.

Existem muitos cursos, workshops e palestras gratuitos oferecidos por empresas e instituições como o SEBRAE, a ENDEAVOUR e a FGV.

Na internet também há muito material disponível sobre empreendedorismo, gestão de equipe, gestão de tempo e muitos outros assuntos que farão parte do seu dia-a-dia.

Uma dica importante é manter contato com outras instituições de ensino e seus gestores. A troca de experiências com pessoas que já passaram pelas mesmas dificuldades que você sempre traz importantes reflexões e soluções que talvez você não chegue sozinho.

Informação e troca de experiências nunca é demais, encontre o seu grupo e compartilhe.

Empreender é uma grande aventura que deve começar com PLANEJAMENTO.

Se você acredita que a sua escola precisa ter um espaço atraente, que converse com a proposta pedagógica da sua instituição e que crie encantamento no seu cliente, nós podemos te ajudar.

Converse com a nossa equipe e saiba como um arquiteto pode ajudar na implantação do seu novo negócio.

Envie seu email pelo atelieurbano@, será um prazer participar da realização do seu novo projeto.

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Ideias de móveis montessorianos para sua escola

Móveis montessorianos podem ser uma ótima ideia para a sua escola e para o desenvolvimento de seus alunos!

Você conhece os móveis montessorianos? Maria de Montessori era médica, mas foi na pedagogia que trilhou o seu caminho e deixou o seu legado. No início do século XX ela inovou com o sistema tradicional vigente até então. Pela primeira vez alguém pregava que a independência da criança, sua autonomia e capacidade de exploração são a peça central de seu aprendizado. O professor não era mais o centro.

Uma escola montessoriana é uma instituição centrada nas crianças, são elas que vão descobrir os espaços e utilizar da liberdade como ferramenta para se desenvolver.

Maria de Montessori criou todo um conjunto de brinquedos e objetos que fazem parte de sua proposta pedagógica. Para ela “A brincadeira é o trabalho da criança” e ela deve fazer o seu trabalho de forma autônoma, descobrindo as possibilidades e crescendo com as novidades que vão aparecendo.

Quais são os conceitos de uma educação Montessoriana?

  • Os brinquedos não devem brincar sozinhos, ou seja, as crianças devem interagir com eles e não ficar esperando que eles façam alguma coisa. Esqueçam os brinquedos a pilha ou eletrônicos.
  • As crianças têm que se movimentar e interagir, muito, com o ambiente.
  • O faz de conta faz parte da rotina das crianças e é muito estimulado.
  • As tarefas do dia-a-dia são fonte de aprendizado e cooperação mútua.
  • A integração entre os espaços é bem-vinda.

Com base em todos estes conceitos, selecionamos para você alguns dos principais móveis e objetos que não podem faltar numa escola montessoriana.

Brinquedos e material didático

  • Letras de lixa – material utilizado na alfabetização, com estas letras as crianças também aprendem as letras de forma sensorial com a utilização do tato.

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  • Alfabeto móvel – uma caixa de madeira com um nicho para cada letra do alfabeto. As consoantes e vogais tem cores diferentes. A criança pode manipular as letras e ir descobrindo como escrever.
  • Hastes vermelhas – material utilizado para mostrar o conceito de curto e longo de uma maneira sensorial.

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  • Quadro de divisão – este é um material para o ensino de matemática e mostra as noções básicas da divisão.
  • Escada marrom – material parecido com as hastes vermelhas, mas que trabalha o conceito de alto e baixo.

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  • Caixas de permanência – estas caixas são muito utilizadas com bebês a partir dos 8 meses e são um doa materiais mais conhecidos no método Montessori.móveis montessorianos

Estes são só alguns exemplos que coletamos de brinquedos e materiais didáticos, há muito mais para se mostrar.

Dentro do método Montessori os objetos do cotidiano podem ser utilizados como brinquedos. Fica fácil criar uma séria de atividades em que pratos, colheres, baldes e muito mais podem ser usados. Há um site brasileiro que comercializa muitos destes materiais, o Montessori Emporium.

Para quem quer ter mais informações sobre como utilizar estes materiais há vários canais no youtube, mas recomendamos o da professora Simone Clemens, que mora na Alemanha e é especialista no assunto.

Móveis e arquitetura

  • Estantes e murais: a sua altura deve acompanhar a altura das crianças. Desta forma os alunos têm a autonomia para retirar e colocar objetos nas estantes sempre que queiram ou seja necessário. Geralmente utilizamos madeiras ou cores claras em sua confecção.
  • Ambientes que remetam aos espaços de uma casa: os alunos aprendem fazendo atividades domésticas, como cozinhar por exemplo. Criar espaços que eles realizem atividades práticas é uma das características de uma escola montessoriana.
  • Berços: o método montessoriano defende que as crianças possam se movimentar livremente. Por conta disso os tradicionais berços não são utilizados. Colchões no chão funcionam como berços e dão todo o aconchego e segurança de que as crianças precisam.
  • Espelhos: a presença de espelhos em espaços montessorianos também é muito comum. É através do espelho que a criança começa a se reconhecer e a se entender como indivíduo. Eles devem ser colocado na altura do aluno e para os menores a presença de uma barra de apoio é uma ótima ideia.Um site brasileiro que desenvolve móveis montessorianos é o Cuchi.  As peças são lindas. Um projeto de arquitetura escolar Montessori deve ter em seu conceito algumas palavras chave: autonomia, liberdade e descoberta.

 

Se você quer começar uma escola Montessori e está perdido em como resolver a arquitetura e a decoração dos espaços fale com  a nossa equipe. O Ateliê Urbano está preparado para desenvolver seu projeto! Fale conosco pelo telefone 1138723701 ou pelo nosso email atelieurbano@.

Continue nos acompanhando e até a próxima!

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Por que contratar um arquiteto? Confira 5 bons motivos

No Brasil temos a tradição da autoconstrução. Mas esse costume pode trazer uma série de malefícios na hora de realizar uma obra. Confira por que contratar um arquiteto.

Todo mundo tem aquele amigo que indica um empreiteiro “ótimo” que resolve tudo e dá “um monte de ideias”. Existem uma série de problemas nessa situação: muitas vezes o tal empreiteiro nem sempre tem toda esta experiência; não assume os riscos de que uma obra apresenta, pois atua num mercado informal; fatalmente sua obra irá durar mais tempo e ficará mais cara do que foi pensado inicialmente. Esses são apenas alguns motivos de por que contratar um arquiteto.

Este é um cenário comum e que é reforçado pelo desconhecimento. Muitas vezes as pessoas não entendem muito bem o que faz um arquiteto. Acham que custa muito caro de contratar e ficam na dúvida sobre se é este o profissional mais indicado para resolver os seus problemas.

Pensando em esclarecer todas estas questões fizemos este post com os 5 principais motivos do por que contratar um arquiteto. Vamos a eles:

  1. O arquiteto é um especialista!

Imagine a maior dor de dentes que uma pessoa pode sentir, numa situação dessas qual o profissional que lhe vem à cabeça? Um dentista, claro!

Você sabe que só ele pode dar um fim à dor que não lhe deixa trabalhar e que roubou até o seu sono.

Se você pretende construir ou reformar a situação é exatamente a mesma. Somente um especialista pode lhe indicar as melhores soluções e fazer com que você se sinta seguro.

O arquiteto é o profissional que reúne todas estas características e que consegue aliar a técnica e a estética. Afinal não basta ser bonito, tem que funcionar… Mas também não adianta funcionar e ser horroroso.

As soluções dadas por um bom profissional funcionam e agradam ao olhar. Por que contratar um arquiteto em uma reforma? Pois apenas um arquiteto tem uma visão global que impede que a sua reforma se transforme em um verdadeiro “Frankenstein”.

  1. Por que contratar um arquiteto é sinônimo garantia e segurança?

O arquiteto está habilitado a desenvolver projetos seguindo todas as leis e normas vigentes de acordo com o local em que será feita a obra.

É importante saber também que todo arquiteto profissinoal deverá emitir uma RRT (Registro de Responsabilidade Técnica). É um documento expedido pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) no qual ficam claros quais os serviços que serão prestados e sobre os quais haverá uma responsabilidade civil caso aconteça algum problema.

A partir do momento que você contrata um arquiteto responsável pela sua obra você tem a garantia de que o trabalho será executado dentro de padrões de segurança e terá toda a documentação que atesta isso.

  1. O arquiteto ajuda você a PLANEJAR

Imagine que você vai comprar um carro. Você pesquisa os modelos que se encaixam na sua meta de investimento, analisa os valores de IPVA e seguros, confere o tamanho do porta-malas, compara os itens de segurança, faz um “test drive” e somente depois você executa a compra.

Todo este processo faz parte de um PLANEJAMENTO voltado a um investimento importante e que é fundamental.

Se o assunto é um projeto ou uma obra o raciocínio deve ser o mesmo. Sem planejamento você se perde nas atividades e na ordem de importância das coisas.

O arquiteto é o profissional que te ajuda neste processo, que se inicia com o projeto. Logo após passa pela quantificação de materiais, criação de um cronograma de obras, contratação de mão de obra, etc, etc. Sem ele a chance de errar na hora da tomada de decisão é muito maior.

  1. O arquiteto gera economia de TEMPO e de DINHEIRO

Com o planejamento sua obra tem um prazo de execução menor.

No exterior, 80% do tempo de uma obra é gasto com o projeto e o planejamento e apenas 20% é gasto com a construção em si. Já no Brasil a situação é inversa.

Qualquer grande investimento demanda um pensamento cuidadoso. São cercados todos os possíveis problemas que possam surgir e agir quando há certeza quanto à melhor solução a ser aplicada.

Hoje, no nosso país, a média de desperdício numa obra pode chegar aos 30% , acarretando em um aumento no custo da produção em torno de 20%.

Pois é, estes números podem ser muito reduzidos com a escolha correta dos materiais, a contratação de mão de obra especializada e o controle das compras. Mais algumas funções que um arquiteto desempenha durante o gerenciamento da sua obra.

É ótimo saber o quanto você vai gastar, como vai pagar os fornecedores e quanto tempo será necessário para que a sua obra esteja concluída, não? Tudo isto pode ser feito através do gerenciamento, com a execução de cronograma de obra, planilha de pagamentos e comparativos de orçamentos entre os fornecedores.

Aqui no Ateliê temos todos estes serviços e trabalhamos junto aos clientes visando o emprego correto dos recursos disponíveis.

  1. O arquiteto fala a língua dos fornecedores

Muitas vezes você vai ao médico e não entende muito bem o que ele está dizendo, já sentiu isso numa obra também?

O arquiteto ajuda na “tradução” da linguagem técnica, explica o passo a passo da obra e facilita a conversa com os fornecedores. Ele é o intérprete do projeto e da obra, com que os clientes saiam da escuridão que é o início de uma obra e encontrem a luz no final do túnel.

Eu sou capaz de apostar que você já se viu numa situação em que esteve totalmente nas mãos do pedreiro ou empreiteiro. Sem saber o que fazer acabou acatando as sugestões dele, e no fim o resultado final não foi o esperado.

Uma equipe técnica de qualidade é capaz de afastar esta insegurança e gerar resultados surpreendentes.

Se você ainda ficou com alguma dúvida, nós estamos aqui para te ajudar. Envie sua mensagem para atelieurbano@atelierbano.com.br e responderemos com o maior prazer. Ficaremos felizes em te ajudar com as obras também!

Abraço e até a próxima!

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Quais são os benefícios de uma reforma na escola?

Sabemos que reforma na escola é um daqueles assuntos polêmicos que traz péssimas recordações e que causa calafrios na espinha, mas temos uma boa notícia: a reforma tem o seu lado bom.

Parece difícil de acreditar, mas uma boa reforma na escola pode trazer benefícios enormes. Siga até o final e confira como realizar uma reforma na escola sem dores de cabeça:

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Vamos começar a nossa lista:

Aproveitamento de espaços que estão subutilizados

Recentemente fizemos uma consultoria numa escola que precisava de mais salas de aula e que já estava pensando num projeto de ampliação. O problema é que para isso eles precisariam alugar outro imóvel, já que o local onde a escola está hoje não é possível fazer qualquer aumento de área.

Depois de uma olhada geral na escola descobrimos que espaços muito bons estavam sendo utilizados como depósitos. E que uma área em que seria possível colocar mais duas salas estava sendo utilizada como área de descanso dos funcionários.

Com algumas mudanças simples nós conseguimos 3 novas salas de aula (com uma dimensão excelente). Sem contar que os funcionários ganharam uma área de descanso muito melhor e mais agradável, mesmo sendo menor.

Neste caso uma reforma na escola simples fez com que todas as necessidades fossem atendidas e os espaços que estavam meio perdidos ganhassem nova utilidade.

E o resumo disso tudo? Economia de tempo e de dinheiro.

Aumentar a vida útil do imóvel

É comum vermos escolas que ocupam imóveis antigos que apresentam uma série de problemas, mas cuja localização é excelente, não sendo interessante procurar por algo novo e que não ofereça a vantagem do ponto comercial.

O maior problema destes imóveis é que, no geral, as suas instalações elétricas e hidráulicas não oferecem as condições necessárias para o funcionamento de uma escola. Diante deste problema, muitos gestores optam pela mudança.

Na verdade uma reforma na escola bem estudada e pensada com antecedência pode eliminar todos estes problemas estruturais e trazer o imóvel antigo para o século XXI. Ele pode durar muitos anos mais e funcionar com economia de energia e de água. Ou seja, além de se manter no melhor ponto comercial ainda é possível ter contas mais baixas no final do mês.

Criação de novos espaços através da reforma na escola

Hoje a tecnologia avança numa velocidade absurda e acaba impulsionando a modernização das escolas e a criação de espaços que abarquem estas novas formas de aprendizado.

Um exemplo disso são as salas Google e salas multimídia. Esses espaços tem uma configuração mais flexível do que a de uma sala de aula convencional. E se caracterizam por mobiliários móveis que permitindo diferentes arranjos entre os alunos. Além disso, equipamentos modernos de áudio e vídeo e acabamentos coloridos valorizam o espaço.

Criar um ambiente deste tipo fica fácil com o planejamento de uma reforma. Geralmente esta é uma obra relativamente simples que  exige um projeto inicial e uma execução rápida. Pode ser feita durante um feriado prolongado ou nas férias.

O impacto que uma reforma como essa cria dentro da escola é enorme, sem dúvida uma reforma como essa gera excelentes frutos entre os alunos.

Conquistar mais clientes

Hoje não basta ter uma equipe engajada e um projeto pedagógico de sucesso. Se o espaço físico da escola não gera um encantamento à primeira vista, a instituição pode perder clientes.

Imagine que existem duas lojas no seu bairro que vendem produtos visualmente parecidos e com preços similares. Além disso, as duas oferecem um ótimo atendimento. Agora se imagine entrando nestas lojas. Na primeira há poltronas confortáveis, um piso impecavelmente limpo e o trocador tem uma iluminação excelente. Já na segunda o carpete, apesar de limpo, já mostra a idade do lugar, a cortina do trocador está solta e todo o ambiente é meio escuro e sem graça.

Em qual das duas lojas você compraria algum produto?

Pais e alunos buscam conforto, acolhimento, segurança e espaços bem cuidados.

A experiência da primeira visita à escola é muito importante. Pois, pode fazer com que o cliente desista de continuar uma negociação antes mesmo de saber o valor. Este é o sinal de alerta que indica que a escola está perdendo terreno. Talvez outras escolas nem tenham a mesma qualidade, mas promovem uma experiência de venda muito melhor para o cliente.

Muitos gestores acreditam que gerar este encantamento custa muito caro e demanda um investimento muito alto. Muito pelo contrário, às vezes ajustes na iluminação e uma nova pintura geram efeitos surpreendentes.

É importante criar um plano de reformas que promova uma nova cara para a escola. Assim geramos o efeito “UAU” de que tanto falamos.

Para ajudar os gestores a planejarem e contratarem melhor a obra das escolas, criamos um E-BOOK GRATUITO para download, que aborda alguns aspectos importantes. Baixe lá e aproveite!

reforma na escola

As reformas, apesar de trabalhosas, podem trazer ares novos às instituições de ensino. Elas ampliam ambientes, diminuem as perdas de espaços, modernizam as instalações e atraem mais clientes.

Conseguir tudo isso é muito mais simples do que parece. Para realizar uma reforma de escola que atraia mais clientes e modernize a sua instituição, entre em contato conosco!

Até mais!

Nubo

Escolas estrangeiras: o que elas podem nos ensinar?

O Ateliê Urbano sempre procura referências fora do Brasil. Estudar escolas estrangeiras nos possibilitam trazer para os nossos clientes soluções inovadoras, que surpreendam e que gerem o famoso efeito “UAU”.

Nestas nossas buscas, encontramos soluções incríveis em arquitetura escolar, e a maioria delas está intimamente ligada às transformações que os métodos de aprendizado têm sofrido na última década. Transformações ligadas principalmente ao avanço da tecnologia e sua entrada na sala de aula.

Você pode estar pensando que estas escolas estrangeiras fizeram modificações drásticas em seus espaços. E que para isso é necessário um investimento financeiro muito alto, fora da realidade das escolas brasileiras. Este post é justamente para te mostrar o contrário.

1- Salas de aula 

O primeiro espaço que tem sofrido grandes alterações dentro das escolas é a sala de aula.

Sim, aquele modelo do professor que fala e do aluno que escuta sem muitos questionamentos, está desaparecendo nas escolas estrangeiras.

E o que isso influi no projeto da sala de aula?

As salas hoje seguem a tendência de um layout mais flexível, onde as mesas possam assumir diferentes configurações.

Os alunos podem trabalhar sozinhos ou em grupos. Muitas escolas estrangeiras investem até em um mobiliário desenhado com exclusividade de modo a atender a esta nova demanda.

Este filme feito na Albemarle County Public School nos Estados Unidos mostra um pouco deste novo conceito de sala de aula.

À primeira vista o ambiente até parece meio caótico, mas ele conversa totalmente com a proposta da escola de deixar os alunos a vontade descobrindo qual o melhor local e forma de trabalho.

É claro que este modelo pode não funcionar em todas as escolas. Entretanto a nossa intenção aqui é mostrar como soluções simples, e móveis encontrados em qualquer escola podem proporcionar este tipo de experiência.

A grande questão é: se a sociedade mudou tanto em tão pouco tempo, porque as nossas salas de aula continuam com o mesmo desenho de 70 ou 80 anos atrás?

2- Pátios

Uma outra área que sofreu uma transformação significativa são os pátios das escolas.

Se antes as áreas externas das escolas tinham como única função a brincadeira (obviamente as brincadeiras são peças-chave no desenvolvimento dos alunos), hoje elas são espaços de investigação e conhecimento, verdadeira extensão das salas de aula.

Cada pedacinho de jardim pode se transformar num laboratório de biologia ou abrigar um projeto de matemática. Os pátios das escolas também são propícios para o ensino de educação ambiental e sustentabilidade.

É possível criar uma cisterna de coleta de água de chuva e até um centro de triagem de resíduos recicláveis, novamente com poucos recursos e muita colaboração.

Todas estas transformações impactam diretamente no crescimento intelectual e emocional dos alunos.

As escolas estrangeiras já descobriram ambientes que promovem a colaboração e a interatividade. E elas acabam por transformar crianças em adultos mais seguros e com mais consciência de seu papel na sociedade.

Os projetos de arquitetura escolar devem olhar para este novo mundo que vem surgindo.

Inovação e criatividade andam juntas. O papel do arquiteto é se utilizar destes dois conceitos para criar escolas que estimulem o aprendizado de seus alunos.

Aqui no Ateliê transformamos toda esta inspiração que encontramos nas escolas fora do Brasil em ideias possíveis para as escolas de nossos clientes. (confira aqui!)

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Reforma escolar: Descubra a importância do arquiteto

É bem comum visitarmos escolas que executaram uma reforma escolar sem que tivesse sido contratado um arquiteto e sem mesmo que fosse feito um projeto. Mas, por que a sua escola precisa de um arquiteto?

Muitas pessoas pensam que contratar um arquiteto é sinônimo de orçamento estourado. Isso é um mito: o papel do arquiteto na reforma escolar é fundamental tanto na concepção do projeto, quanto na execução da obra. Na verdade, ao contrário do que é dito, um bom profissional pode gerar economia tanto de tempo, quanto de dinheiro para o contratante.

Separamos neste texto algumas razões que mostram porque a contratação de um arquiteto é fundamental na realização de uma reforma escolar:

União de criatividade e técnica

O arquiteto tem uma formação que leva em conta a criação de soluções personalizadas que aliam originalidade, funcionalidade e beleza. Tudo isso junto propicia a criação de uma identidade para a sua instituição. Isto significa que, além dos espaços funcionarem de forma de maneira correta e eficiente, eles terão uma unidade visual. A identidade de uma escola traz reconhecimento e faz com que ela seja reconhecida pela qualidade da sua estrutura física.

Responsabilidade técnica

Ter uma escola é ser responsável por crianças e jovens durante parte da sua formação. Muitas vezes a integridade física dos alunos, funcionários e visitantes pode ser comprometida por obras mal executadas. Essas obras geralmente são resultado de não terem nenhum acompanhamento técnico durante a sua execução.

Sucessivas reformas escolares sem o cuidado necessário podem gerar danos silenciosos. No futuro esses danos podem destruir a imagem da instituição e podem causar sérios problemas a seus usuários.  A emissão da RRT (Registro de responsabilidade técnica) é feita apenas com o acompanhamento de algum especialista, como o arquiteto. É a segurança de que tanto o projeto quanto a execução da sua obra terão um profissional que poderá ser responsabilizado por qualquer complicação futura.

Acessibilidade universal

É um dever da escola atender à todos os alunos igualmente, criando soluções para que alunos com a mobilidade reduzida sejam atendidos corretamente. Já fizemos um post específico sobre este assunto aqui. Os gestores de escola sabem o quanto este tema pode causar dores de cabeça em reformas escolares. Se a NBR 9050 não for aplicada no projeto de arquitetura, seja num novo edifício ou numa reforma de áreas existentes, a sua escola sofrer uma ação judicial.

A legislação que rege as regras de acessibilidade em todos os tipos de edifícios públicos sofreu uma alteração no final de 2015. Desde então o Ministério Público tem estado mais presente na fiscalização. A maioria das instituições desconhece as solicitações que devem ser atendidas e somente um bom profissional pode solucionar tais problemas. Apenas um arquiteto qualificado cria soluções inteligentes e corretas, que caibam tanto no espaço existente quanto no orçamento das instituições. Veja também como te ajudamos a realizar obras de acessibilidade em sua escola.

Otimização de espaços

É muito comum recebermos solicitações de escolas que desejam ampliar suas instalações porque seu espaço já não é mais suficiente. E é ainda mais comum percebermos logo na primeira visita que o espaço é suficiente e que uma ampliação é desnecessária.

Na maioria das vezes o que é preciso é uma “organização geral”, um reordenamento de espaço, o remanejamento de algumas áreas e alterações no layout. O olhar de um arquiteto pode mostrar como ideias simples podem gerar um grande impacto positivo. Novamente, a contratação de um arquiteto em uma reforma escolar faz com que o custo geral da obra seja menor, pois pode simplificar uma grande reforma desnecessária.

Tempo é dinheiro

Quem nunca fez uma obra por conta própria e no fim descobriu que gastou mais do que o planejado? Ou ainda mais: o prazo foi estourado e um tempo enorme foi perdido resolvendo problemas. Perdendo horas que poderiam ser dedicadas ao crescimento ou melhora do seu negócio.

O papel do arquiteto é fazer um projeto que se encaixe dentro do seu orçamento e do prazo planejado. É fazer com que a obra aconteça com o mínimo de transtornos possível, resolvendo os problemas que aparecem e livrando o tempo do gestor para aquilo que realmente interessa: ter uma escola de excelência.

Ser o gestor de uma escola é tomar decisões o tempo todo. É saber lidar com diferentes públicos e delegar funções aos melhores profissionais. Escolher um bom arquiteto, que atenda com profissionalismo e seriedade todas as solicitações da escola, também é uma atribuição dos gestores. Porque apenas um arquiteto qualificado sabe como orientar no processo de crescimento do seu espaço físico.

A sua escola precisa de um bom arquiteto! Assim como precisa de outros bons profissionais que se dediquem e se preocupem com a imagem de sua instituição.

Nossa equipe está à sua disposição! Para entrar em contato e realizar uma reforma escolar que irá valorizar sua instituição ainda mais, mande um e-mail para atelieurbano@

Até mais!

escola

5 coisas que estão colocando sua escola em risco

Não dar a devida atenção à manutenção da estrutura escolar pode colocar sua escola em risco.

Gerir uma instituição de ensino não é tarefa fácil. Os cuidados e a atenção são divididos por temas variados: controle e gestão de equipe, dedicação aos alunos, supervisão do andamento da proposta pedagógica e desempenho dos alunos e… manutenção da estrutura física.

Este último item costuma tirar o sono dos gestores. Devido ao fato de englobar assuntos totalmente fora do universo da educação e que precisam de uma mão de obra que muitas vezes não é tão especializada quanto deveria.

Bem, quando falamos em estrutura física em escolas devemos pensar em detalhes (nem sempre tão pequenos) que podem causar graves acidentes e que devem ser olhados sempre com muito carinho.

Para facilitar a vida dos gestores elencamos aqui os 5 principais itens que não podem ser ignorados e que podem colocar a sua escola em risco. Vamos lá:

1. Instalações elétricas.

Muitas vezes nos preocupamos com o que está aparente e esquecemos de atentar ao que fica escondido dentro das paredes. Este é o caso das instalações elétricas.

A cada dia o número de aparelhos elétricos e eletrônicos vem aumentando e sem perceber eles são incorporados às escolas sem que seja feita uma revisão da entrada do quadro elétrico e da carga que o imóvel suporta. Um exemplo bem comum disso são os aparelhos de ar condicionado, que pedem uma instalação especial, e que nem sempre é executada da maneira adequada.

Outra situação muito comum é a locação de um imóvel que visualmente está ótimo, porém, tem fiação antiga ou poucas tomadas. E dá-lhe extensões, os famosos “benjamins” que se proliferam, e essas adaptações podem causar curtos circuitos e princípios de incêndio.

escola risco

Finalmente, é importante atentar para o estado em que se encontra o quadro de entrada. Não adianta ter toda uma fiação nova se a fonte que alimenta tudo isso está ruim, antiga ou não suporta uma sobrecarga.

Uma instalação elétrica moderna e segura é a garantia contra incêndio.

 2. Escadas

Se há uma estrutura que pode se tornar uma armadilha dentro de uma escola são as escadas.

Diversas escolas funcionam em edifícios que foram adaptados para esta função. E as escadas que eram existentes, não sofreram nenhum tipo de intervenção antes de a instituição iniciar seu funcionamento. Com isso, algumas regras básicas para o projeto e construção destas estruturas podem ter sido ignoradas e elas podem estar totalmente fora da norma.

 

Quem nunca subiu uma escada inteira sem dificuldade e tropeçou só no seu último degrau? Ou desceu a escada toda sem qualquer problema e no último degrau acabou pisando em falso?

Estas duas situações são muito comuns.contecem porque o primeiro ou o último degrau da escada foram feitos com uma altura diferente dos demais a fim de compensar um cálculo equivocado.

À primeira vista isso pode parecer uma bobagem, afinal é apenas uma questão de hábito. Quando passamos a utilizar aquele caminho todo os dias o nosso cérebro acaba por se “acostumar” e se adapta àquela escada.

Agora pense numa situação de pânico, em que é necessária a evacuação rápida do edifício. Certamente esta “bobagem” se transforma num problema enorme e que pode colocar muitas vidas em risco.

Outro detalhe muito importante nas escadas são os corrimãos. É muito comum encontrarmos corrimãos cujos desenhos não obedecem à norma NBR 9050 (a norma de acessibilidade). É muito importante que os corrimãos sejam de duas alturas, estejam em todas as escadas e rampas e sigam fielmente o desenho colocado na norma.

 

Novamente, se pensarmos numa situação de risco, os corrimãos devem oferecer segurança à pessoas com diferentes estaturas e diferentes condições de locomoção, de forma que todas consigam sair do prédio com calma.

Os trechos finais dos corrimãos devem ultrapassar em 30 cm o último degrau, e suas extremidades devem ficar bem próximas à parede, impedindo que numa situação de correria e pânico roupa e bolsas fiquem presas, e evitando acidentes graves.

Com estas dicas em mãos, dê uma olhada mais cuidadosa nos corrimãos da sua escola e veja se são necessárias alterações. Faça isso o quanto antes e fique tranquilo.

3. Pisos

Quando falamos de pisos beleza é fundamental… mas segurança também.

Muitas escolas funcionam em prédios alugados, e é comum escutarmos que o custo para a troca dos pisos é muito alto e que fica complicado mudar o que já existe.

A troca de piso realmente pode implicar em uma obra chata, a qual a sua instituição não tem prazo nem verba disponíveis, pode atrapalhar a sua vida e te causar um transtorno pelo qual você não quer passar.

Então aqui eu coloco uma questão. O que é mais caro? Fazer a troca do piso para algo que seja seguro e diminua sensivelmente o risco de acidentes? Ou encarar uma multa pesada provocada por um processo movido por um pai cujo filho caiu e se machucou?

Isso é mais comum do que se imagina.

Se pensarmos em todos os ambientes da escola, aqueles que necessitam de maior atenção quanto à escolha correta dos pisos são as áreas frias. Os sanitários, vestiários, cozinhas, áreas de serviço, etc. E também as áreas externas: acessos, pátios, quadras, etc. Isto se dá por que são os que apresentam mais risco aos alunos e à escola.

Pelo menos nestas áreas não dá para economizar. Esqueça aqueles pisos que ficam em pilhas enormes do lado de fora dos home centers naquela promoção incrível do final de semana!

E como escolher o piso correto?

O que determina se o piso é ou não antiderrapante é o seu coeficiente de atrito. A ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas) tem uma norma exclusiva para pisos, a NBR 13.817/1997. Nela estão todas as especificações possíveis e imagináveis sobre os revestimentos.

Já que estamos aqui para facilitar a sua vida, segue abaixo uma tabela que indica quais são os coeficientes de atrito exigidos para cada ambiente.

escola risco

Estes coeficientes estão indicados nas embalagens dos produtos. É fundamental que você se informe antes de fazer a compra e investir no produto errado.

Acidentes acontecem, é claro, anda mais quando falamos de crianças e adolescentes. O importante é que eles podem ser evitados. Basta termos um olhar mais cuidadoso e prestarmos atenção aos materiais que escolhemos para revestimento de pisos das escolas.

4. Falta de acessibilidade

Há algum tempo uma gestora nos contou uma história que vale a pena reproduzir aqui.

Ela tem uma escola de educação infantil aqui em São Paulo que não era adaptada ao uso para todas as pessoas, ou seja, não seguia a NBR 9050/2015. A escola já tinha muitos anos e nenhuma supervisora havia solicitado alterações no espaço, então ela foi levando.

Um dia ela recebeu a visita de um pai de aluno portador de necessidades de especiais, que se locomovia com o auxílio de uma cadeira de rodas. Ele simplesmente não conseguiu conhecer a escola. Ficou extremamente indignado com a situação e comunicou o Ministério Público sobre o ocorrido. Este, moveu uma ação conta a instituição.

Ele nem chegou a matricular seu filho na escola, entretanto o processo avançou. Além de todas as modificações físicas exigidas por lei, ela também teve que pagar uma multa muito pesada estabelecida pela justiça.

Se a escola dela não tivesse numa situação financeira controlada e ela não tivesse recursos, hoje a escola não existiria mais, simplesmente teria fechado as portas.

escola em risco

Não se adaptar à NBR 9050/2015 pode fechar a sua escola. Além de se colocar fora do mundo da inclusão e da educação para todos. Veja como ter uma escola acessível.

5. Forros

Forros e telhados geralmente só chamam a atenção quando há um vazamento. De repente cai aquela chuvarada de verão e tudo fica alagado. Só então vem à lembrança aquela manutenção que foi deixada para depois.

Mas os problemas com estas estruturas podem acontecer em qualquer época do ano.

Forros de estuque são comuns em casas antigas. Quanto maior a idade do imóvel maior é o risco de desabamento deste tipo de forro. Se forem notadas rachaduras e um aumento da quantidade de pó no ambiente é preciso ligar o sinal de alerta. É preciso agir com rapidez e substituir o estuque por outro tipo de forro.

Os forros de gesso são bem mais resistentes, desde que sejam bem instalados. Seu maior problema é sua baixa resistência à infiltração de água. Goteiras e vazamentos do telhado causam danos irreparáveis à este tipo de forro.

Os forros modulares de isopor são bem comuns em escolas. Entretanto, não são recomendados por conta da sua baixa resistência ao fogo.

5. Telhados

Nos telhados, os maiores perigos são estruturas deterioradas, sejam elas de madeira ou de metal. Enquanto as estruturas de madeira sofrem com a ação de cupins as estruturas metálicas podem oxidar com a presença de água.

 

As telhas quebradas ou deslocadas também são uma outra questão na manutenção dos telhados. Basta uma pequena falha na cobertura para que a água se infiltre e provoque danos em equipamentos e na instalação elétrica.

Finalmente o entupimento de calhas e coletores é mais uma dor de cabeça comum em escolas. Isso ocorre principalmente naquelas que tem muito verde em volta.

Todos estes problemas ficam “ocultos” e na correria do dia-a-dia nem sempre são lembrados. A melhor maneira de evitar todos estes contratempos e o surgimento de problemas maiores e que causem acidentes mais graves é a manutenção preventiva.

É preciso inspecionar os telhados, calhas, condutores e forros pelo menos a cada 6 meses. Desta forma as medidas necessárias podem ser tomadas com antecedência.

Estes são os 5 principais itens que podem colocar a sua escola (e consequentemente seus frequentadores) em risco.

Evitá-los é simples: manutenção, escolha dos materiais corretos e atendimento às normas e leis de segurança vigentes.

Sabemos que manter uma escola em ordem e funcionando como deve ser não é uma tarefa simples. Por isso, estamos à disposição para ajudá-lo no que for necessário.

Se você tiver qualquer dúvida pode nos enviar um email no atelieurbano@.

Nossa equipe está a postos para responder!